Existe um personagem de ficção chamado Grinch (muito ‘conhecido’ nos EUA) que ficou ‘famoso’ por querer roubar o Natal. Daí não foi difícil a generalização passando o dito personagem a designar o espírito anti-festividades. Como é natural este personagem não se tornou propriamente num exemplo de popularidade!
Há quem diga que o Povo Português vive no e para o sonho. Ora isso é verdade e não é verdade ao mesmo tempo, pese embora isso possa parecer contraditório ou estranho.
O Povo Português gosta de concretizar os sonhos, as fantasias, as lendas, os mitos, as histórias! É algo nosso, digamos assim!
Por exemplo: se os ingleses têm “Romeu e Julieta” nós temos “Pedro e Inês”. Não colocando em causa a qualidade literária da obra de Shakespeare a verdade é que lhe falta o realismo que existe de sobra na história de Pedro e Inês. Por que é que a primeira é muito mais famosa do que a segunda? Bem, isso tem muito que se lhe diga! Talvez num próximo artigo!
Se os norte-americanos encontraram um personagem fictício a quem atribuir o espírito anti-festividades nós temos … bem, o leitor sabe o que nós temos! Analisemos então o que se passa por terras Lusas.
Com a desculpa de aumentar a produtividade (?!) alguém se lembrou de dizer que Portugal tinha festividades (feriados) a mais e que alguns deviam ser abolidos! Considerar que Portugal, País com quase 900 anos de história, tem feriados a mais já tem o seu ‘quê’ de ridículo; achar que abolir feriados vai ter um impacto significativo no aumento da produtividade já roça o patético e alegar que esta “medida” está a ser tomada ‘a bem da Nação’ isso então é, com o perdão da expressão, o fim da macacada!
Como pode ser o ‘apagar da história/identidade Nacional da memória colectiva’ um serviço ao País? Confuso!!!
(continua)
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By: O Grinch (II) « Portugal Futuro on 9 de Dezembro de 2012
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[…] de prosseguir sugere-se a leitura das primeiras duas parte deste artigo (Parte I e Parte […]
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