Devido ao temporal que se fez sentir no ultimo fim-de-semana não foi possivel actualizar este blogue no Domingo passado. Tentar-se-á retomar a normalidade com a maior brevidade.
Aviso
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Da esquerda à direita (I)
Um facto que salta à vista (e nem é preciso estar muito atento) é que Portugal vive tempos difíceis. Mas vejamos bem: Portugal alguma vez deixou de estar em tempos difíceis desde a implantação da República?
A primeira república foi o caos que se sabe e dela não saiu absolutamente nada de positivo.
A segunda república foi a ditadura que se conhece mas que, apesar dos seus tantos aspectos negativos teve, pelo menos, a virtude de conseguir equilibrar as contas públicas e encher os cofres públicos.
A terceira república é aquela que vivemos actualmente e tem algumas peculiaridades que praticamente a transformam num ‘worst-off’ (oposto de ‘best-off’) das duas anteriores.
Antes de prosseguir deve-se ressalvar que ainda está por explicar como é que tendo a 2ª republica deixado os cofres cheios (e as contas em ordem), poucos anos depois do 25 de Abril o País já estava em falência! E como é que faliu novamente menos de 10 anos depois da primeira falência? Intrigante! Muito intrigante! Alguma explicação devia ser dada ao Povo Português a este respeito! Parece haver aqui qualquer (muita) coisa que não joga bem!
(continua)
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Mensagem de Ano Novo
Já longe de todas as festividades do Natal e do Ano Novo, e regressado que está Portugal à dura realidade, também o Projecto Portugal Futuro quer deixar a sua (pequena) Mensagem de Ano Novo.
Quem espera que esta seja uma mensagem de esperança que se desengane. Com o actual estado de coisas qual é a pessoa (intelectualmente honesta) que pode ter esperança num futuro melhor em Portugal? O que se pode dizer ou mesmo pensar quando a própria Constituição parece ter deixado de ter qualquer valor?
À população de Portugal só se pode pedir que olhe em volta e analise a realidade que a rodeia. O que é que a república tem dado de bom a Portugal? Afinal de contas onde está a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade que os republicanos tanto apregoam?
Deixa-se, contudo, uma mensagem de força e de coragem porque existe uma alternativa sólida, firme, com (boas) provas dadas e perfeitamente viável: a Monarquia.
Tudo o que se precisa é do apoio em massa do Povo Português.
Viva a Monarquia!
Viva Portugal!
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Chegou o Natal
Apesar do barulho, da confusão, da agitação e de tantas outras coisa que se passam à nossa volta e que tantas vezes nos roubam a alegria sabe bem parar, respirar fundo, esquecer todas as dificuldades e tristezas e com profunda e sentida alegria Cristã desejar
A todos um Feliz Natal
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O Grinch (III)
Antes de prosseguir sugere-se a leitura das primeiras duas parte deste artigo (Parte I e Parte II)
Mas numa fidelidade quase canina ao espírito de Grinch não se fiquem unicamente pelos feriados civis! Como se o Cristianismo não tivesse tido suprema importância na nossa definição enquanto nacionalidade destituam-se também os feriados religiosos! Apaguem da memória colectiva o nosso passado, a nossa identidade, as nossas origens. Vá, dêem o golpe de misericórdia na Portugalidade. Não é isso que os Grinhes deste País (e não só) tanto desejam?
Já acabaram com o 1º de Novembro (o que não faz sentido já que o Povo Português já está mesmo mais morto que vivo) e com o 15 de Agosto. Podem então prosseguir e acabar com o 8 de Dezembro também (até surpreende que a república não tenha conseguido acabar com ele dada a história desta festividade). Continuem e acabem também com o Natal seguido da Sexta-Feira Santa e culminando com a proibição da Páscoa (que, para o efeito, já nem importa que calhe sempre a um Domingo)!
Vá! Ignorem as origens nacionais e “democraticamente” proíbam o culto Cristão e persigam os seus seguidores. Saqueiem os Templos e destruam qualquer alusão pública ao Cristianismo. Tudo isto na maior democracia baseada, naturalmente, na mais profunda ética republicana. Tudo a bem de Portugal, claro. Só resta saber quem será Portugal para esses Grinches que por aí andam!
Mas depois de fazer tudo isto chegar-se-á à conclusão que ainda não foi suficiente para aumentar a produtividade e tirar Portugal da falência.
Mas e que tal retirar os fins-de-semana também? E as férias já agora! Afinal, segundo parece, os Grinches acham que os portugueses não são seres humanos e, portanto, não só não têm direito a uma identidade própria como não devem ter direito ao descanso (dos outros direito já nem se fala porque quase já nem existem).
Já viram Grinches, perdão, Ilustríssimos Senhores Grinches? Desta forma veriam a população a trabalhar 365 dias ao ano (366 nos anos bissextos para vosso delírio).
Contudo, ainda assim, Portugal não sairia do ‘buraco’ em que o meteram! E sabem porquê? Porque vós sois demasiados e comeis demasiado! Pior ainda é que, quais vampiros, nunca estais saciados!
Mas, Senhores Grinches, ainda que façam as maiores barbaridades os vossos intentos não triunfarão. E não triunfarão porque existe um Poder Superior que o impedirá! Não triunfarão porque haverá sempre quem resista; quem diga não à arrogância e prepotência! Não triunfarão porque haverá sempre alguém que, ainda que no limite das suas forças, se recuse subjugar ao poder da tirania! Nada se consegue sobrepor à vontade de um povo inteiro! Finalmente não triunfarão porque o mal, mais cedo ou mais tarde, será esmagado pelo bem.
O Grinch é um personagem fictício mas que em Portugal parece ganhar vida! É um personagem odiado por todos que o ‘conhecem’ mas que felizmente está, desde o inicio, condenado à derrota! Abaixo os Grinches!
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Interlúdio Musical
… com um toque de história: porque só conhecendo, entendendo e respeitando o passado se pode olhar confiante para o futuro.
Quinta do Bill – Aljubarrota
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O Grinch (II)
Antes de prosseguir sugere-se a leitura da primeira parte deste artigo (Parte I)
Já era suficientemente vergonhoso o 5 de Outubro ser oficialmente o “Dia da Implantação da República” ao invés de ser o “Dia da Fundação” (Tratado de Zamora – 5 de Outubro de 1143) mas pelo menos era feriado e cada um podia celebrar aquilo que o seu Patriotismo dizia ser o mais correcto. Agora já nem isso.
Oficialmente não se celebrava, portanto, a Fundação da Nacionalidade mas, pelo menos, celebrava-se a “Restauração da Independência”. Bem, mas agora também já nem isso!
Quer tudo isto dizer que Portugal, neste momento, acha que a Sua Fundação e a Restauração da Sua Independência (as duas festividades que marcam os momentos que garantiram que Portugal fosse uma Nação livre e independente) não são importantes o suficiente para ser feriado. Isto não parece ser exactamente o mais patriótico dos sentimentos. Não será esta situação única na Europa ou até mesmo no Mundo? Possivelmente sim, para ‘nossa’ grande vergonha!
No entanto qual o motivo de se escolherem estas duas festividades e não outras?
Por que não acabar com o Dia de Ano Novo (antigamente chamado Dia de Ano Bom)? Teremos nós alguma coisa para festejar ao entrar num novo ano? Ultimamente só parecem vir desgraças atrás de desgraças e isso não é propriamente um motivo sensato para festejar!
E por que não terminar com o 25 de Abril, o chamado Dia da Liberdade? No final de contas liberdade de quê? Liberdade para ser desempregado? Liberdade para ter de pagar cada vez mais e mais impostos? Liberdade para ser praticamente obrigado a sair do País em busca de sustento? Talvez não! Talvez seja unicamente liberdade para falir a Nação já que desde o 25 de Abril (1974) já vamos na terceira falência!
Já agora podia-se acabar também com o 1º de Maio – o Dia do Trabalhador. Com a elevadíssima taxa de desemprego e com a constante perda de direitos por parte dos trabalhadores fará sentido festejar alguma coisa neste dia? Sejamos realistas!
E que tal eliminar o Dia de Portugal – 10 de Junho? Assim por assim a República está mesmo a destruir a Nacionalidade pelo que se podia começar por acabar com este feriado! E o dia 10 de Junho é o Dia de Portugal porquê? Por estar associado à morte de Camões? É certo que Luís Vaz de Camões é, incontestavelmente, um dos vultos maiores da Literatura em Língua Portuguesa mas será mais importante que a Fundação da Nacionalidade ou a Restauração da Independência?
(continua)
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O Grinch
Existe um personagem de ficção chamado Grinch (muito ‘conhecido’ nos EUA) que ficou ‘famoso’ por querer roubar o Natal. Daí não foi difícil a generalização passando o dito personagem a designar o espírito anti-festividades. Como é natural este personagem não se tornou propriamente num exemplo de popularidade!
Há quem diga que o Povo Português vive no e para o sonho. Ora isso é verdade e não é verdade ao mesmo tempo, pese embora isso possa parecer contraditório ou estranho.
O Povo Português gosta de concretizar os sonhos, as fantasias, as lendas, os mitos, as histórias! É algo nosso, digamos assim!
Por exemplo: se os ingleses têm “Romeu e Julieta” nós temos “Pedro e Inês”. Não colocando em causa a qualidade literária da obra de Shakespeare a verdade é que lhe falta o realismo que existe de sobra na história de Pedro e Inês. Por que é que a primeira é muito mais famosa do que a segunda? Bem, isso tem muito que se lhe diga! Talvez num próximo artigo!
Se os norte-americanos encontraram um personagem fictício a quem atribuir o espírito anti-festividades nós temos … bem, o leitor sabe o que nós temos! Analisemos então o que se passa por terras Lusas.
Com a desculpa de aumentar a produtividade (?!) alguém se lembrou de dizer que Portugal tinha festividades (feriados) a mais e que alguns deviam ser abolidos! Considerar que Portugal, País com quase 900 anos de história, tem feriados a mais já tem o seu ‘quê’ de ridículo; achar que abolir feriados vai ter um impacto significativo no aumento da produtividade já roça o patético e alegar que esta “medida” está a ser tomada ‘a bem da Nação’ isso então é, com o perdão da expressão, o fim da macacada!
Como pode ser o ‘apagar da história/identidade Nacional da memória colectiva’ um serviço ao País? Confuso!!!
(continua)
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1º de Dezembro
Pela sua extrema importância (independentemente de se ser monárquico ou republicano) considera-se fundamental deixar aqui a mensagem de 1º de Dezembro de SAR o Senhor D.Duarte, Duque de Bragança. É uma mensagem clara e impressionante na qual transparece o notável sentido de visão de futuro de SAR. Na referida mensagem o Senhor D.Duarte faz, também, um interessante paralelismo entre 1640 e a actualidade. Alegarão alguns que a mensagem é longa o que, de certo modo, pode-se considerar verdadeiro (dependo da perspectiva claro!). No entanto se o caro leitor se abstrair dos preconceitos que habitualmente existem relativamente aos monárquicos e à Família Real verá que a mensagem não só não é assim tão longa como, por todo o seu conteúdo extremamente actual, deve ser divulgada por todos os Portugueses. Viva Portugal!
Caso esteja impossibilitado de ouvir a mensagem poderá ler a mesma nas seguintes páginas (blogues):
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Interlúdio musical
Há dias em que simplesmente se tem uma enorme vontade de ouvir os grandes clássicos da música portuguesa …
Como Se Faz Um Canalha
Conheci-te ainda moço
Ou como tal eu te via
Habitavas o Procópio
Ias ao Napoleão
Mas ninguém sabia ao certo
Como se faz um canalha
Se a memória me não falha
Tinhas o mundo na mão
Alguma gente enganaste
A fé da muita amizade
Tem também as suas falhas
Hoje fazes alianças
A bem da Santa União
Em abono da verdade
A tua Universidade
Tem mesmo um nome: Traição
Um social-democrata
Não foge ao Grão-Timoneiro
Basta citar o paleio
Do major psicopata
Já são tantos namorados
Só falta o Holden Roberto
Devagar se vai ao longe
Nunca te vimos tão perto
Nunca te vimos tão longe
Daquilo que tens pregado
Nunca te vimos tão fora
Da vida do Zé Soldado
Ninguém mais te peça meças
No folgor dos gabinetes
Hás-de acabar às avessas
Barricado até aos dentes
És um produto de sala
Rasputim cá dos Cabrais
Estás sempre em traje de gala
A brincar aos carnavais
Nos anais do mundanismo
A nossa história recente
Falará com saudosismo
Dum grande Lugar-Tenente
São tudo favas-contadas
No país da verborreia
Uma brilhante carreira
Dá produto todo o ano
Digamos pra ser exacto
Assim se faz um canalha
Se a memória não me falha
Já te mandei pró Caetano
Letra e Música: José Afonso
Álbum: Com As Minhas Tamanquinhas (1976)
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